As rápidas mudanças do mercado vêm obrigando as empresas a repensarem seus modelos de negócios e suas estratégias. Cada vez mais é necessário ser inovador e criar produtos diferenciados no mercado devido a grande concorrência. Aí é que surgem as idéias criativas.
Durante o processo de criação, surgem várias idéias mas, é necessário identificar qual a melhor dentre todas, através de um processo estruturado em três etapas:
Geração – Seleção – Teste
Geração de idéias
Quando uma empresa ou um profissional tem uma idéia de eventos, normalmente o tempo disponível para a execução é pouco. Então, não há uma diversidade de idéias para que se possa testar a possibilidade de erros ou acertos e, mesmo quando há esta possibilidade de gerar muitas idéias, poucas são aproveitáveis. As fontes de geração de idéias, são:
· Observação – que envolve todo o processo de criação. Quanto mais observador, maior a possibilidade de boas idéias;
· Auto-análise – capacidade de reflexão sobre as contribuições para as empresas;
· Leitura – um bom leitor possui maior capacidade de criação porque possui diferentes pontos de vista sobre diversas realidades;
· Brainstorming – Exposição de todas as idéias, de todos os profissionais e setores de uma empresa;
· Network – É o conhecimento e as conversas informais que levam a gerar boas idéias.
São muitas as fontes de geração de idéias, podendo ser internas e externas à empresa.
Fontes internas
O profissional responsável por criar eventos, pode buscar idéias em várias fontes:
· Clientes – ouvir sugestões dos clientes da empresa;
· Fornecedores e parceiros de negócios – estes se relacionam com outros setores e, por isto, podem relatar experiências diferentes;
· Concorrência – traduz estratégias e táticas através de seus eventos;
· Outros eventos – observar outros eventos é uma questão importante para analisar as falhas para que não ocorra em seu evento;
· Outras fontes – a leitura de qualquer veículo de comunicação é necessário para obter informações sobre o assunto.
Fontes externas
O profissional por criar eventos, pode buscar idéias em várias fontes:
. Cliente: ouvir sugestões dos clientes da empresa;
. Fornecedores e parceiros de negócios: estes se relacionam com outros setores e por isso podem relatar experiências diferentes;
. Concorrência: traduz estratégia e táticas de seus eventos;
. Outros eventos: observar outros eventos é uma questão importante para analisar as falhas, para não ocorrer em seu evento;
. Outras fontes: a leitura de qualquer veículo de comunicação é necessário para obter informações sobre o assunto.
Seleção das Idéias
Segundo a autora Giacaglia, depois de um bom número de idéias coletadas devem ser selecionadas as melhores, mesmo que seja difícil descartar as idéias interessantes.
Todas as idéias são avaliadas seguindo critérios já propostos, pela empresa, quanto menos idéia mais fácil se torna a escolha. Devem ser analisadas rapidamente observando seus pontos fortes e fracos, enquadrando a idéia no objetivo pretendido. Quanto mais simples o processo de escolhas melhor e mais eficazes serão os resultados.
Processo de seleção das idéias
Demanda: Considera aspectos externos a empresa como, por exemplo, a existência e tipo de demanda, valor da receita e participação de mercado diante a concorrência “quanto mais alta for à demanda, mais a esquerda deve ser posicionada”.
Competência Interna: Visa aspectos como, capacidade técnica de execução da idéia, custo à viabilidade do projeto, impacto no negócio dentre outros. “Quanto maior for à competência interna da execução, mais acima a idéia deve ser posicionada”.
As idéias são divididas em quadrantes, ou seja, mais chances de darem certo, necessidade de altos investimentos, restrição de demanda e menos chances sendo que estas são descartadas por representar baixa demanda e baixa competência.
“O processo de seleção de idéias pode ser executado, conjunta ou separadamente pelos profissionais da empresa das áreas de vendas, marketing, produtos, pesquisa ou pela direção da empresa”.
Grau de inovação
Dentre várias idéias apresentadas seleciona-se uma e analisa o valor real e único ao cliente e a possibilidade que a mesma tem de perdurar por longo tempo. Avaliar o nível de inovação e diferenciação de uma idéia no mercado é um procedimento indispensável. A autora diante disso sugere uma metodologia para analisar o nível de diferenciação e inovação.
A metodologia consiste em apresentar seis questões (Quadro 1.1) que serão respondidas pelos responsáveis da análise. De acordo com as respostas a uma variação (alto, médio ou baixo) no grau de inovação da idéia. Esse processo pode ser utilizado caso haja um número maior de idéias geradas, comparando-se os resultados para cada uma.
Testes e avaliação das idéias selecionadas
A idéia selecionada pode eventualmente ter sido escolhida por um processo de busca a fontes externas da empresa. Recomenda-se então que ela passe por testes, agora como conceito, para o mesmo nicho, antes de concluir seu desenvolvimento e execução.
Em indústria de bens e consumos esses testes são feitos por meio de focus groups e pesquisas presenciais de apreciação e de intenção de compra. No ramo de eventos não é possível realizar pesquisas in loco com o produto, pois ela não é um produto físico. Como recurso nesta situação pode-se usar material impresso que relate a estratégia, o objetivo, o público-alvo e as características do evento.
Uma vez que a idéia é criada, selecionada e testada entre outras o promotor de eventos passará para a próxima etapa do processo que é a estruturação da idéia selecionada.
CONCLUSÃO
De acordo com estudos anteriormente vistos, a proposta de eventos estruturada pelo grupo, não utilizou fontes externas para a geração do tema mas, apenas opiniões dos integrantes da própria empresa – Circunscrito Eventos Ltda. Quando realizamos reuniões para discutir idéias, a primeira que surgiu, ficou como proposta para o evento: “CAIPISAMBA”, que foi considerado apenas o brainstorming e o network.

Nenhum comentário:
Postar um comentário